A primavera desabrochou e a vida à nossa volta está começando a brotar de novo. Os botões começam a florescer e adoramos as fortes cores que surgem com esta estação. Nossas melhores imagens de março também ostentam algumas cores espetaculares graças às técnicas de coloração que realçam as características da amostra. 

O pólen no ar nos lembra de que a primavera chegou. Aqui você pode ver tubos polínicos crescendo através do pistilo da Arabidopsis thaliana. Esta flor primaveril é tingida com anilina azul e sua imagem foi formada usando epifluorescência e o modo empilhamento de foco. 

Imagem cortesia de Jan Martinek. Capturada com um microscópio Olympus AX70. Fato interessante: Jan foi o vencedor global do nosso prêmio Imagem do Ano de 2021! Leia a entrevista dele sobre o IOTY aqui. 

Somos grandes fãs dessas incríveis diatomáceas de Sagami Bay, no Japão. As diatomáceas do gênero Licmophora são encontradas em costas marinhas e geralmente crescem nas laterais de outras superfícies marinhas, até mesmo em superfícies artificiais. Elas são consideradas epífitas, que são organismos que obtêm umidade e nutrientes do ar, da chuva, da água ou de outros resíduos acumulados ao seu redor. Este arranjo de diatomáceas Licmophora nos lembra os belos leques japoneses. 

Imagem cortesia de @co_micro. Capturada com um microscópio Olympus BH2.

Este mês, tivemos a sorte de ter uma das nossas histotécnicas favoritas assumindo o nosso Instagram, Kate Murphy. Aqui vemos imagens coloridas da pele de uma salamandra.

"Como se pode imaginar, a pele dos anfíbios é algo único. O exterior da pele é uma superfície mucosa e está sempre em contato direto com o seu ambiente aquático. Esse ambiente é microbialmente diverso, portanto, a pele age como a primeira linha de defesa contra os patógenos que podem estar contidos na água. Nesta amostra, é possível visualizar a presença de várias glândulas mucosas sob a superfície da pele (azul claro).

A coloração que vemos aqui é o Pentacrômio. Esta coloração é usada para ajudar a visualizar várias coisas diferentes no tecido. As fibras elásticas estão tingidas de preto, o colágeno de amarelo, o músculo de vermelho, os núcleos estão em azul escuro e a mucosa em azul claro."

Imagem e legenda cortesia de Kate Murphy. Capturada com um microscópio Olympus BX40.

Kate Murphy também apresentou em nosso Instagram uma série de órgãos tingidos, incluindo as brânquias de uma enguia, aqui exibidas.

"As brânquias consistem em uma única camada de células epiteliais escamosas ou cuboidais. A principal função das estruturas é a respiração, e o fino epitélio as torna perfeitas para a troca de gás entre o ambiente e o sangue. Juntamente com a respiração, as brânquias são responsáveis pela osmorregulação, pela regulação do pH e pela remoção dos resíduos nitrogenados. As brânquias são uma das minhas estruturas favoritas para se observar sob o microscópio porque elas se parecem com árvores de verdade!

O Tricrômico de Gomori, assim como a coloração tricrômica de ontem, é usado para ajudar a visualizar o colágeno e o músculo dentro da amostra do tecido. Exceto que nesta coloração, o colágeno está tingido de verde em vez de azul e o músculo ainda está tingido de vermelho. O Tricrômico de Gomori pode ser aplicado a todos os mesmos tecidos e doenças que o Tricrômico de Masson. É uma variação muito divertida da coloração tricrômica. Não vejo esse método ser usado com muita frequência, mas eu o adoro!"

Imagem e legenda cortesia de Kate Murphy. Capturada com um microscópio Olympus BX40.

Aqui está algo interessante: este incrível nadador transparente é uma copépode fêmea retirada de um pequeno lago. Significando "pés de remo", os copépodes são um grupo de pequenos crustáceos encontrados em quase todos os habitats de água doce e de água salgada. Este visto aqui foi encontrado no deserto de Al Qudra, no Dubai. A imagem da amostra foi projetada com aumento de 100X usando o modo empilhamento de foco de 76 disparos individuais para a máxima resolução.

Imagem cortesia de Leonardo Capradossi. Capturada com uma objetiva Olympus UPLFLN 10X.