Por quanto tempo posso usar a mesma sonda e com que frequência?

Embora, na teoria, seja possível usar a mesma sonda várias vezes, isso não é recomendado devido à grande chance de contaminação cruzada. Em princípio, o carregamento único de uma sonda poderia ser usado para injetar milhões de células e, na prática, milhares delas.

A sonda entope com frequência?

Embora o entupimento de sondas seja uma dificuldade conhecida em aplicações como microinjeção, essa não é uma ocorrência normal com o Fluid-FM. O entupimento da sonda depende de vários fatores, principalmente do tampão e da molécula que você deseja injetar. No entanto, não parece ser um problema em aplicações relacionadas ao CRISPR-Cas9. Além disso, a sonda pode ser revestida antes do experimento. Isso, além de prevenir o entupimento da sonda, impede que as células grudem na sonda após várias injeções. De fato, conseguimos injetar vários milhares de células com a mesma sonda sem entupimento.

É possível injetar oócitos?

Injetar oócitos usando o Fluid FM é um tópico interessante, mas ainda não foi estudado. Há potencial para o desenvolvimento de sondas e protocolos que poderiam possibilitar essa aplicação.

Há alguma limitação na dosagem ou quantidade que pode ser injetada?

É possível ajustar a concentração do líquido carregado na nano-seringa e posteriormente da concentração injetada na célula. Além disso, a pressão pode ser alterada para gerenciar o volume injetado. No entanto, grandes volumes de injeção podem resultar em lise celular e, por este motivo, são limitadas a aproximadamente um picolitro. Esse volume é relevante para todas as aplicações.

FluidFM: uma nova abordagem para edição de genes CRISPR por entrega intranuclear direta

Olympus Life Science e Cytosurge se uniram para apresentar um webinar sobre como encarar um dos maiores desafios na edição de genes: a entrega de reagentes no núcleo.

Com métodos de entrega tradicionais, como lipofecção ou eletroporação, o sucesso da edição de genes mediada por CRISPR-Cas é limitado e estressante para as células. Normalmente, apenas uma edição pode ser introduzida de uma vez e seu tamanho será limitado. Os reagentes devem passar pela membrana celular, citoplasma e envelope nuclear antes de chegar ao núcleo. Os métodos tradicionais de entrega não são otimizados para esta longa jornada, o que explica porque as baixas taxas de eficiência de transfecção são comuns e muitas vezes associadas à baixa viabilidade.

A série Cytosurge FluidFM® BOT BIO pode superar as limitações dos métodos de transfecção tradicionais, entregando diretamente a carga desejada com uma nanosseringa sensível à força no núcleo. Este método é fácil, independente de carga e suave, permitindo que você introduza misturas bem definidas, como Cas9, modelos de reparo e múltiplos gRNA no núcleo da célula.

A eficiência e a viabilidade aprimoradas são especialmente críticas ao trabalhar com células raras ou difíceis de transfectar, como células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), neurônios ou cardiomiócitos — ou ao entregar grandes modelos de reparo.

Veja essas melhorias com seus próprios olhos, inscreva-se agora mesmo. Você vai aprender:

Como a série FluidFM BOT BIO supera as limitações de edição de genes estabelecidas
Como funciona o processo de nanoinjeção por meio de uma demonstração ao vivo

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